Maravilha # 7 - Que maravilha de demissão!



É a mais recente maravilha de Miguel Relvas e a única que só não foi uma maravilha para o próprio.
Foi uma maravilha para os portugueses, que se convenceram de que foi por causa da sua pressão que a demissão aconteceu; foi uma maravilha para Nuno Crato, que deu uma imagem de homem rigoroso, apesar de ter precisado de meses para concluir um inquérito que demorava menos tempo a fazer do que Relvas a tirar um curso; foi uma maravilha para Passos Coelho, que conseguiu ar para mais umas semanas.
Foi, finalmente, uma maravilha para os jornalistas, que puderam usar um daqueles obituários que têm prontos para as personalidades que se sabe que estão para finar. Agora que publicaram o de Miguel Relvas, ainda lhes restam os de Fidel Castro, de Pinto da Costa e do Papa (há sempre um obituário do Papa pronto, seja ele quem for).